terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Empresas que querem se instalar no Parque Tecnológico têm até o dia 16 para fazer a inscrição

Edital disponível no site da SECTI (www.secti.ba.gov.br) é voltado para empresas de base tecnológica


Salvador, 12 de dezembro de 2011 - As empresas de base tecnológica interessadas em se instalar no Parque Tecnológico da Bahia, previsto para ser inaugurado no início do próximo ano, têm até o dia 16 de dezembro para se inscrever no edital, disponível no site www.secti.ba.gov.br. A chamada pública é voltada para empresas e instituições que tenham interesse em desenvolver atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação no TecnoCentro, o prédio central do Parque Tecnológico. Caso sejam selecionadas, elas poderão ficar no espaço por até quatro anos, pagando uma taxa e mais as despesas decorrentes das atividades.

O Parque Tecnológico da Bahia, localizado na Avenida Paralela, em Salvador, vai promover o desenvolvimento científico e tecnológico do Estado, atraindo pesquisadores e abrigando incubadoras e empresas de base tecnológica. Como lembra o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo Câmera, o Parque vai atuar com pesquisa aplicada, isto é, produtos e processos que possam ser absorvidos pelo mercado. Para tanto, a SECTI e a Fapesb (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia) vão conceder bolsas por meio do Programa de Desenvolvimento de Recursos Humanos em Apoio à Pesquisa e Inovação no Parque Tecnológico da Bahia – Bolsas ProPARQ.

Bolsas vão oferecer até R$ 14 mil para pesquisadores

Através do ProPARQ, o governo estadual concederá bolsas a pesquisadores que atuam em áreas estratégicas do Parque, nos campos de Biotecnologia e Saúde, Energias e Engenharias, e Tecnologia da Informação e Comunicação. A iniciativa é um investimento do Governo do Estado para atrair os melhores pesquisadores do Brasil e do exterior para a Bahia. “O programa de bolsas ProPARQ é uma ferramenta para contribuir que as empresas e instituições consigam atrair e fixar profissionais qualificados no Estado. São eles que vão permitir que o Parque Tecnológico da Bahia desenvolva produtos e processos inovadores com alto valor agregado”, destaca o secretário.

Os valores da bolsa são variados, podendo chegar a R$ 14 mil mensais e a meta é financiar aproximadamente 100 bolsas. O secretário lembra ainda que este instrumento é um diferencial definitivo para a atração de empresas, já que elas têm a garantia de que poderão formar uma equipe qualificada, com os melhores talentos.

As bolsas estão divididas em três modalidades de forma a atender às diversas demandas das empresas e variam de acordo com o grau da experiência, qualificação acadêmica e capacidade demonstrada, além da carga horária que será dedicada aos projetos aos quais o bolsista está vinculado.

Para receber os incentivos do ProPARQ o projeto da instituição ou empresa deve preencher alguns requisitos:
• Ser de uma das áreas prioritárias do Parque Tecnológico da Bahia ;
• Ter uma clara vinculação com as estratégias competitivas da empresa instalada no Parque;
• Demonstrar ter condições materiais de ser executado, seja com recursos próprios ou já captados de fontes financiadoras;
• Poder demonstrar a efetiva utilização dos recursos humanos em atividades dos projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica no Parque;

O número de bolsas por projeto será definido com base em critérios como o investimento total e o tamanho da equipe envolvida, além do grau de novidade dos resultados previstos, a complexidade das atividades e impactos econômico, social e ambiental.

Os recursos para o programa são da Secretaria de Ciência Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia e da Fundação de Amparo à Pesquisa, mas outras fontes poderão ser incluídas futuramente.

Apple lança loja do iTunes no Brasil com 20 milhões de músicas locais e internacionais

A Apple anunciou nesta terça (13) a abertura da sua loja de músicas e filmes no Brasil, a iTunes Store. Segundo a empresa, o catálogo digital no país estreia com cerca de 20 milhões de canções brasileiras e internacionais, de grandes gravadoras e também selos independentes. As canções custam em média US$ 0,99 e os filmes US$ 14,99.
Entre os artistas locais na loja, estão Ivete Sangalo, Marisa Monte, Seu Jorge, Paula Fernandes, Chico Buarque, Maria Rita, Sandy, Maria Bethânia, Ana Carolina e Vitor & Leo. O destaque da loja é a possibilidade de compra de todo catálogo digital do cantor Roberto Carlos.
Como na loja internacional, as músicas podem ser compradas separadamente, por US$ 0,99 (cerca de R$ 1,80). O hit “Ai se eu te pego”, de Michel Teló, pode ser baixado por esse preço. O álbum "O Que Você Quer Saber de Verdade" com 14 músicas, de Marisa Monte, pode ser adquirido por US$ 9,99 (cerca de R$ 18,50).
No catálogo internacional, estão bandas como Pearl Jam (apenas algumas músicas do álbum "Twenty" estão disponíveis), Coldplay, Radiohead, Iron Maiden, Poison, Evanescence, além de artistas como Shakira, David Bowie e Amy Winehouse.
Na área de filmes, o grande destaque fica para "Tropa de Elite", tanto a primeira como a segunda versão, que podem ser alugadas separadamente por US$ 3,99 (cerca de R$ 7,40). O "Tropa de Elite 2" pode ser comprado por US$ 19,99 (quase R$ 36,50). Grande parte dos títulos estrangeiros é vendida por um preço menor (US$ 14,99 ou R$ 27,70). Além das músicas e filmes, a loja comercializa podcasts, vídeos e áudios acadêmicos.
Além do Brasil, a iTunes Store será trazida para outros 15 países latino-americanos, segundo o comunicado da Apple desta terça. São eles: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru e Venezuela.

domingo, 14 de novembro de 2010

Microsoft dá salto tecnológico com o novo sistema Kinect

A empresa norte-americana lança o Kinect, para a Xbox, para fazer frente às consolas Wii e PlayStation.


A Microsoft está a dar cartas com o lançamento de uma nova tecnologia ambiciosa para os consumidores e que, segundo os executivos constitui uma nova forma de interacção com computadores através do televisor ou de um grande ecrã.
Vendido inicialmente como um extra para consola de jogos Xbox, este dispositivo, de nome Kinect, usa câmaras detectoras de movimento e microfones como comandos, conduzindo ao que, para a Microsoft, será um interface muito mais natural entre humanos e o computador, com base em gestos e voz. Quanto ao potencial a longo prazo desta tecnologia, as expectativas são muito elevadas para a Microsoft, sendo o Kinect visto como o novo produto de consumo. Os avanços tecnológicos proporcionados por esta tecnologia têm vindo a ser louvados por uma série de especialistas fora da empresa.
"Trata-se de um dispositivo importante e que combina controlo por movimentos e por voz e reconhecimento facial. Ficção científica na verdadeira acepção do termo", como afirma James McQuivey, analista da Forrester Research. Mas, segundo este especialista, a Microsoft terá que ultrapassar algumas limitações históricas para explorar o potencial tecnológico do Kinect e aplicá-lo em produtos para o consumidor.
A Microsoft passou anos a gastar milhões e milhões de dólares nos seus laboratórios de investigação e a tentar inventar formas cada vez mais diferentes e naturais de controlar os computadores. Mas os seus rivais acabaram por lhe roubar protagonismo, desenvolvendo novas tecnologias que conquistaram as massas.
A Nintendo assegurou a liderança no negócio dos jogos com o comando de detector de movimentos da sua consola Wii, enquanto a Apple introduziu um interface multi-toque no seu iPhone que agitou os mercados de ‘smartphones' e de computadores ‘tablet'.
As empresas de tecnologia "estão a gastar, cada vez mais, e a colocar mais ‘gadgets' e dispositivos nas nossas mãos. Mas queríamos acabar com isso" afirmou Alex Kipman, que lidera o desenvolvimento deste projecto na Microsoft.
A Microsoft limitou o seu trabalho ao Kinect até desenvolver esta tecnologia para a sua consola de jogos, mas acredita que a mesma terá um impacto muito maior, afirma Kipman. "As novas aplicações permitem a utilização dentro de salas de operações esterilizadas, podendo os cirurgiões aceder rapidamente a informações frente a um ecrã, usando comandos de voz", acrescentou. A juntar a todo este arsenal de tecnologias que proporcionam um interface mais natural, a Microsoft comprou a Canesta, uma empresa privada com sede em Sillicon Valley e que desenvolveu um ‘chip' que detecta objectos a 3D. As 44 patentes reclamadas pela Canesta vão juntar-se ao que Kipman descreveu como "várias centenas" de patentes Microsoft que já servem de suporte ao Kinect.
E para tornar esta tecnologia mais promissora, a Microsoft terá que se centrar mais naquilo que mostrou até agora, afirmou McQuivey.
Os enormes lucros que arrecada com o sistema operativo Windows sempre impediram esta empresa de explorar o potencial deste novo tipo de tecnologia que, aos olhos de muitos, sempre foi subserviente ao Windows, acrescentou. Alex Kipman afirmou ainda que a Microsoft nada fez, até agora, para encorajar a criação de aplicações que permitam tirar partido do Kinect, à semelhança do que a Apple fez quando abriu a sua plataforma iPhone.
Kipman sublinhou que o Kinect contava com apoio "ao mais alto nível" no seio da Microsoft e que já tinham sido iniciadas discussões com outras divisões na empresa quanto às possíveis utilizações desta tecnologia. O Kinect já está venda (desde a semana passada) nos EUA e desde ontem na Europa

sábado, 13 de novembro de 2010

Internet via rede elétrica: mais barata e prática, mas ainda restrita

A internet via rede elétrica ainda está longe da maioria dos brasileiros. Em São Paulo, primeira cidade em que a tecnologia BPL (broadband over power lines, em inglês) está disponível ao consumidor doméstico, apenas 300 endereços distribuídos nos bairros de Jardins, Moema e Pinheiros estão adequadamente equipados para usufruir da novidade. É pouco. Mas os benefícios para esses consumidores - e, eventualmente, os futuros - são evidentes.
Segundo a Intelig, distribuidora do serviço, o plano básico, com velocidade de 5 Mbps, custa 75 reais por mês. São 15 reais a menos do que os similares via cabo. A diferença é proporcional à capacidade de transmissão de dados. O pacote de 15 Mbps, por exemplo, limite da rede baseada em eletricidade, sai por 125 reais. Planos similares de operadoras a cabo variam entre 119 reais e 199 reais. A operadora aponta que os valores mais baixos são consequência do aproveitamento de uma rede já existente – mas não explorada – e incentivos para a propagação do modelo.
De acordo com Emerson Hioki, diretor de operações da AES Eletropaulo Telecom, parceira da Intelig no fornecimento do serviço a São Paulo, foram investidos 20 milhões na estrutura atual, baseada na transmissão de dados via fibra ótica. Ao chegar ao destino final, o sinal é convertido em pulso elétrico. “Para aumentar o número de consumidores beneficiados, é preciso expandir a infraestrutura a outras áreas. Isso dependerá da demanda do mercado”, garante Hioki. Sim, já há planos para levar a "web elétrica" a mais gente, mas a empresa guarda essa informação como um segredo.
Para que a transmissão via rede elétrica convencional, usando os velhos fios de postes, avance, também será necessário investimento. Nesse caso, será preciso investir em equipamentos como repetidores, que mantém o nível do sinal que viaja pela rede, garantindo que não haja perda de dados.
Contras - Apesar das vantagens, persistem problemas que podem prejudicar a experiência do consumidor final. Aparelhos eletrônicos podem causar interferência, levando à queda da velocidade na transmissão de dados. A melhor forma de evitar o problema consiste na instalação de filtros para as tomadas. Fora de casa, os postes estão expostos a diversos tipos de intempéries, incluindo o ruído proveniente dos transformadores, que devem ser contornadas para evitar o bloqueio do sinal.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Problemas de migração da Xbox Live estão resolvidos, diz Microsoft

A Microsoft Brasil confirmou que os problemas surgidos no processo de migração de contas estrangeiras para a Xbox Live nacional foram sanados.

Segundo a companhia, o problema atingiu outras regiões que receberam a Xbox Live nesta quarta-feira (10), mas que foi relativamente pequena a proporção de usuários atingidos.

Para quem teve problemas, a companhia afirma estar corrigindo as contas manualmente.

Em enquete pelo Twitter, os usuários declararam menos problemas, embora houvesse registros de pessoas que afirmaram não ter conseguido resgatar um código de "Halo: Reach" ou assinar uma conta Gold. Em fóruns, as reclamações também haviam diminuído.
Nesta quarta, a Xbox Live entrou em operação em oito países além do Brasil: Rússia, Polônia, África do Sul, Grécia, República Tcheca, Hungria, Colômbia e Chile. No entanto, o serviço estreou com pouco conteúdo: tinha apenas um título para Live Arcade ("Dead Space Ignition") e um título na seção Jogos sob Demanda ("Halo Waypoint", que, a rigor, nem é um jogo).